Pode perguntar!

quinta-feira, 24 de abril de 2014

"no worries"



Em tempos de mudança só fica em nosso coração ansiedade. Pelo menos assim é comigo. É tanto "Não sei"para as minhas perguntas que fico com gastrite e insônia (é sério).

Quando você vai? Não sei. Como será sua casa? Não sei. Você vai ter trabalho la? Não sei. Como você vai viver sem sua família e seus amigos? Não sei. Lá tem algum tipo de igreja pra você frequentar? Não sei.

Cada "não sei" é como se um alerta, uma bandeira vermelha no meu mundo de preocupações se ativasse e eu tivesse que resolver aquela pergunta o quanto antes. Eu sei, as pessoas precisam perguntar as coisas, não fico chateada com as pessoas nem com as perguntas, mas pra mim é muito ruim não saber respondê-las. Pelo menos, tem sido.

Outro dia estava compartilhando essas angústias com a Anamel (da série: abusando das amigas psicólogas), que tinha acabado de voltar da Austrália, e ela me disse que uma das coisas que mais chamaram atenção dela foi o modo de vida deles lá. Super tranquilos. Essa era a vibe que pairava. Ela esbarrava em alguém, pedia perdão e só ouvia: "no worries". No worries daqui, no worries de lá e ela já tava se preocupando menos mesmo.

Vou pegar esse aussie way of life pra mim e agora e será como um mantra. A pessoa vem me perguntar, eu falo "não sei" pra ela e logo um "no worries" pra mim e pronto. E assim vou levando até eu ter todas as respostas, ou seja, hakuna matata para mim!



Obs: Houveram algumas mudanças de data devido a um projeto que Felipe teve que estar presente. Não sabemos ainda quando ele estará liberado. Por isso esse texto-desabafo.